Todos que entravam e saiam daquele espaço, homens da minha geração, estavam
de certa forma em busca de um futuro melhor. Como eu, atrás de uma oportunidade que lhes
é estada dada por uma obliqua situação advinda de uma visão de esquerda na gestão
do poder. A cada ferro, a cada tijolo, a cada colher de massa que era jogado
sobre aquela terra virgem, guardava-se uma esperança de um futuro melhor. Uma
aquisição de consciência de uma hodierna realidade que imprimia uma forma diferente
sob aquele horizonte espremido entre um Salto de Pirapora.
Eu da minha parte era um pouco desiludido ao perceber que ninguém tinha com
clareza a ideia de quem era eu e qual era a minha profissão e o que eu estava fazendo ali. Pelo que afinal eu seria lembrado?
12.8.17
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